Veja como dicas simples podem melhorar a alimentação
Na alimentação não importa apenas o que você está comendo, mas também onde, quanto e quando. Até qual tipo de prato usamos pode determinar se vamos engordar ou não. A boa notícia é que podemos mudar alguns hábitos alimentares com pequenas dicas.
por Mirella Monteiro (14/11/2017) 
Na alimentação não importa apenas o que você está comendo, mas também onde, quanto e quando. Até qual tipo de prato usamos pode determinar se vamos engordar ou não. A boa notícia é que podemos mudar alguns hábitos alimentares com pequenas dicas.
Segundo o psicólogo americano Brian Wansink, pesquisador há 25 anos na Universidade de Cornell, um grande número de fatores psicológicos tem papel no aumento da obesidade, mas eles são amplamente ignorados. “Nós fazemos por volta de 250 decisões diárias acerca da nossa ingestão alimentar”, diz Wansink. “Deseja entrada?”, “Pequeno ou grande?”, “Comer tudo ou deixar sobras no prato?”
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Na maioria dos casos, somos induzidos ao erro por centenas de gatilhos que dificilmente notamos. Assim, você não irá ver Wansink espalhando as usuais dicas de dietas: “Temos a tendência de focar na comida em vez de no ambiente”, ele diz.
O achado de Wansink é que mesmo o mais disciplinado contador de calorias pode ser manipulado pelo ambiente. Mas não precisa ser desse jeito, como alerta a nutricionista Mirella Monteiro Rodrigues Accioly.
A especialista lembra que poucas mudanças no estilo de vida são suficientes para nos proteger de armadilhas, como confirmam estudos recentes. Wansink corrobora a afirmação com uma orientação simples: não ouça o seu estômago quando decidir que está saciado, pois ele pode mentir.
Três zonas de perigo relacionadas à alimentação: em casa, no supermercado e em restaurantes. Assim, foram listados truques para evitar essas armadilhas.
Checklist para bons hábitos dietéticos – Armadilhas alimentares
Se você quer identificar “agentes engordativos” escondidos em sua casa e fazer algo a respeito, confira o questionário abaixo, desenvolvido por Brain Wansink e adaptado por Mirella Monteiro.
– Você se serve de salada ou vegetais antes da refeição principal?
– O tamanho do seu prato é usual?
– Você deixa a travessa de comida em cima do fogão em vez de em cima da mesa onde costuma comer?
– Você desliga a televisão, desconecta o celular e se senta à mesa quando é hora de comer?
– A sua a geladeira está livre de refrigerante e sucos de caixinha?
– Você deixa frutas limpas e visíveis na cozinha ou outra parte de sua casa?
– Você deixa as verduras limpas e organizadas na geladeira?
– Você deixa biscoitos, castanhas, chocolates e outros snacks escondidos dentro dos armários na cozinha?
– Você se livrou do hábito de deixar a mesa de lanche posta?
Se você respondeu “sim” para sete ou mais perguntas, você está no caminho certo!
Confira outras dicas para melhorar a alimentação:
Quanto mais perto a comida está, mais difícil é resistir a ela. Estudiosos sobre comportamento alimentar sugerem deixar os alimentos sobre o fogão. Assim, para nos servir novamente, temos que levantar. Segundo estudos, se fizermos isso, comeremos em média 19% a menos.
Deixar alimentos saborosos à vista também pode ser muito perigoso. O lugar de “alimentos tentação” é dentro do armário fechado. Assim deve ser com: cereais, biscoitos, castanhas, bolos, chocolates, entre outros.
Dormir pouco ou mais de oito horas por dia pode aumentar seu apetite.
Distrair-se durante as refeições pode sair muito caro para você e para sua saúde. Geralmente, comemos 30% a mais que o usual. Por isso, é imprescindível concentrar-se na refeição!
Pessoas que cozinham regularmente costumam comer menos.
Estudos apontam que, quando mulheres fazem refeição na companhia de homens, elas tendem a comer menos. Nos homens, a quantidade permaneceu inalterada.